quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Volta ao Mundo: Nova Zelândia

Tricampeã brasileira de windsurfe, a apresentadora Dani Monteiro é viciada em esportes radicais. A bela visitou Auckland, cidade linda e cosmopolita da Nova Zelândia, e revela aqui os restaurantes imperdíveis desse destino que transpira aventura!


Revive - Restaurante vegetariano delicioso, com muitas opções de saladas.



Orbit Revolving Restaurant - Fica no topo da Sky Tower e a cada hora o restaurante inteiro gira , para que os clientes possam apreciar a vista de 360 graus.



Chow - Para quem gosta de comida asiática, é a melhor opção.




Mecca - Frequentado por jovens, tem ambiente moderno e serve comida mediterrânea.




Burger Fuel - Oferece uma variedade enorme de hambúrgueres deliciosos. Também tem boas opções para os vegetarianos.



(Revista Joyce Pascowitch, nº63)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Trip Gastronômica

Os melhores chefs do País podem ser também excelentes guias de viagem. Nomes estrelados como Murakami, Danio Braga e Juscelino Pereira levam você até as trufas frescas e os sushis mais incríveis do mundo

Os turistas estão cada vez mais gulosos. Há quem viaje apenas para comer e beber o que há de melhor no mundo. Passear por feiras e mercados, viajar restaurantes estrelados, participar de colheita de uvas, azeitonas ou trufas e ter aulas de culinária são programas cada vez mais comuns nos roteiros fora do País. Este crescimento recente do interesse dos brasileiros pela boa mesa acabou criando um novo mercado para chefs de cozinha, maîtres e sommeliers: o de guia de viagem.

Alguns dos nomes mais importantes da gastronomia nacional levam pequenos e exclusivos grupos para itinerários deliciosos, nos quais toda a programação gira em torno dos comes e bebes. Entre eles estão Jun Sakamoto, do restaurante que leva seu nome, Tsuyoshi Murakami, do Kinoshita (ambos em São Paulo), Danio Braga, que acaba de deixar o comando da Locanda della Mimosa, em Petrópolis, e Juscelino Pereira, sócio de várias casas italianas na capital paulista. Não sem motivo, Itália e Japão, ao lado de França e, mais recentemente, Peru, são os destinos gastronômicos mais procurados.

Sair do Brasil para fazer um tour gourmet pela Europa, e mesmo pelos vizinhos sul-americanos, não é difícil. Mas viajar para o Japão com propósitos gastronômicos não é tarefa tão simples assim. Além das diferenças culturais e da dificuldade de se fazer entender, é preciso levar em conta que muitos dos melhores lugares para se comer no país são pequenos estabelecimentos familiares pouco conhecidos. É preciso ter um bom guia para se fazer um circuito gourmet pela terra do sol nascente. Neste sentido, Jun Sakamoto é um dos pioneiros no ramo. Tsuyoshi Murakami deveria ter estreado em sua nova função de guia turístico e gastronômico em 2010, mas a crise japonesa o fez adiar a viagem, que acontecerá em março de 2012. "A culinária japonesa está em evidência e há um interesse grande pela cultura do país. Então, os próprios clientes tiveram a ideia de que eu fosse uma espécie de guia de um pequeno grupo de pessoas", diz Murkami. "Falo japonês, conheço os lugares e isso facilita. Vamos passar por tóquio e Kioto visitando restaurantes, mercados, feiras, empórios de saquê, lojas de produtos gourmet. Vou mostrar o que é o Japão por meio da comida.

Umas das vantagens é o ciclo de amizades dos chefs-guias: como conhecem donos de restaurantes, bares, hotéis, pousadas, vinícolas e escolas de cozinha, podem cacifar programas exclusivos, como degustações de vinhos raros e visitas aos lugares fechados aos turistas comuns. Juscelino Pereira que, depois de tantas viagens, manja tudo de Itália, virou tão especialista no tema que até escreveu um pequeno - e muito útil - guia gastronômico do país, lançado em 2010 pela editora Bei.

Outro país que foi alçado ao estrelato no mundo da gastronomia, muito em parte graças ao sucesso do Noma, duas vezes eleito o melhor restaurante do mundo pela revista inglesa Restaurant, é a Dinamarca, pátria do Chef Simon Lau, do Aquavit, o melhor de Brasília. Todos os anos ele leva poucos clientes para um passeio por sua terra natal, com direito, é claro, a visita ao Noma. "São dias muito divertidos, vamos a ótimos restaurantes, visitamos mercados, colhemos alguns ingredientes, vamos para a cozinha. É uma deliciosa bagunça!", diz ele.

Com a abertura desse novo mercado, algumas agências se especializaram no assunto, como a paulistana Gouté, que organiza viagens superexclusivas capitaneadas por chefs como Carolina Brandão, do Carlota e dos Las Chicas, e Shin Koike, do Aizomê, além de Juscelino Pereira e Juliana Motter, da Maria Brigadeiro, todos de São Paulo. Carolina guia os viajantes pelos sabores do Peru, enquanto Shin mostra as tradições culturais e gastronômicas do Japão, sua terra natal, e Juscelino apresenta a temporada de trufas no Piemonte.

Tem roteiro para todos os gostos. Literalmente!

(matéria da revista Wish - 2011 nº50 - Por Bruno Agostini)


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Puro Veludo!




Suave, delicado, perfumado e suculento: o pêssego empresta seu sabor inconfundível para as receitas de novembro

Originário da China, mas cultivando amplamente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil (graças ao clima amigo), o pêssego é rico em vitaminas A e C, além de ser um ótimo digestivo e estimulador de apetite. Sem mencionar os atributos da fruta: aveludada, perfumada, saborosa e suculenta. Aqui, esses predicados são convertidos em receitas irresistíveis de três destinos deliciosos: um drinque do Baretto, uma salada da Chef Carla Pernambuco e uma sobremesa do Buffet Arroz de Festa, da Chef Adriana Cymes, e ambas ministram aulas no Atelier Gourmand.


BELLINI
Baretto

Ingredientes:
- 60ml de polpa francesa de pêssego
- 120ml de espumante prosecco

Modo de preparo:
Misture bem os ingredientes e sirva em uma taça do tipo flûte.



PÊSSEGOS ASSADOS COM PRESUNTO SERRANO, HORTELÃ E MOZARELA DE BÚFALA
Carla Pernambuco


Ingredientes:
- 1 pêssego grande sem caroço cortado em 4
- 3 mozarelas de búfala cerejinha
- 8 folhas de hortelã
- 4 fatias finas de presunto serrano
- 1 galho de tomilho
- 3 colheres (sopa) de vinho branco
- 1/2 colher (sopa) de aceto balsâmico
- 1 colher (chá) de essência de baunilha

Modo de preparo:
1- Junte o vinho, o aceto, a baunilha e o tomilho desfolhado, regue os pedaços de pêssego e leve ao forno preaquecido a 180 graus por cerca de 5 minutos.
2- Resfrie e reserve
3- Monte o prato com as bolinhas de mozarela no centro, as fatias de pêssego em volta e regue com o caldinho que restou.
4- Arrume as fatias de presunto serrano entre as de pêssego e finalize com as folhinhas de hotelã.


BOLO DE PÊSSEGO AROMATIZADO COM ÁGUA DE FLOR DE LARANJEIRA
Adriana Cymes - Buffet Arroz de Festa

Ingredientes:
- 150g de farinha de trigo
- 100 g de nozes moídas
- 3 ovos
- 150 g de açúcar cristal
- 1 colher (sobremesa) de água de flor de laranjeira
- 150 g de manteiga em temperatura ambiente
- 12 pêssegos
- 1 colher (chá) de fermento em pó

Modo de preparo:
1- Em uma batedeira, bata a manteiga com o açúcar por uns 5 minutos e vá juntando os ovos um a um. Continue batendo e acrescente as nozes, a água de flor de laranjeira e o fermento.
2- Junte a farinha peneirada e misture rapidamente.
3- Unte a forma de fundo removível (com 25cm de diâmetro) com manteiga e farinha de trigo.
4- Coloque a massa na forma untada.
5- corte os pêssegos ao meio e retire os caroços. Coloque-os sobre a massa e leve para assar por 30 minutos, em forno preaquecido a 170 graus, até ficar dourado.
6- Para finalizar, polvilhe com açúcar de confeiteiro.
7- Sirva com creme batido ou sorvete!

(matéria da revista Joyce Pascowitch)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Minas à Francesa

Nosso ingrediente da semana é o Queijo de Minas!
Claro que resolvemos buscar uma matéria especial sobre esse queijo tão delicioso!
Para saber mais sobre esse ingrediente, acesse: www.ateliergourmand.com.br



Feito numa casa na capital paulista, queijo bem brasileiro surpreende pela textura e sabor.

O interesse pela gastronomia brotou quando os amigos Bernardo Criscuolo e José Bernardo Ferber cursavam o Liceu Pasteur, escola franco-brasileira experimental da capital paulista, onde tinham contatos constantes com o mundo das panelas. Pesou, também, o DNA da ascendência framcesa do primeiro, da qual herdou uma tradição queijeira, e o interesse profundo pelo assunto, do segundo.

Daí para começarem a produzir o próprio queijo foi um pulo. Hoje, após três anos de tentativas e erros, quem prova o queijo Minas que fazem surpreende-se pela sofisticação do produto, legitimada à primeira mordida. E o que é o melhor, com identidade própria.

"Nosso trabalho segue as regras tradicionais de fabricação do queijo Minas, porém, com alterações que o deixam com sabor mais acentuado que o normal e muito mais cremoso, lembra até o Brie", afirma Bernardo.

De fato, o sabor é marcante e, após o corte da primeira fatia, seu interior apresenta-se mole, parecendo um foundant, mas sem perder a consistência. Parte do segredo, ele revela, começa na maturação, que é feita com a umidade do soro do queijo. Depois, a peça descansa nesse mesmo líquido, o que deixa a textura cremosa. Outro ponto importante é o tipo de leite usado - ele vem de uma fazenda no município de Salto (SP) que utiliza alimentação enriquecida no trato de seus animais. Por fim, a pasteurização. "Não usamos leite cru, e sim cloreto de cálcio e fermento lácteo, elementos típicos na receita original do queijo Minas", diz Bernardo.

A produção varia por volta de 100 a 105 peças, vendidas a R$15,00 cada e entregues porta a porta pelos próprios empreendedores, que só trabalham sob encomenda.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Cozinha do Sertão

Conheça o Chef Rodrigo Oliveira, que já ministrou vários eventos no Atelier Gourmand! Venha fazer seu evento com a gente!


Com sangue nordestino correndo em suas veias o Chef Rodrigo Oliveira, em seu restaurante Mocotó, conquistou o público ao ponto de ser eleito um dos 100 brasileiros mais influentes do ano, sendo o único Chef da lista.

Em uma entrevista ao Jornal Open, o chef mostra que, apesar de tudo que já conquistou, segue mantendo a humildade e o trabalho árduo para continuar levando a seus clientes o sabor da cozinha nordestina.

Open: Pra você, como é ter consquistado tanta fama e prestígio levando ao público o sabor da comida típica da terra de sua família? Você nunca teve vontade de trabalhar com outros tipos de cozinha?
Rodrigo: Falar da sua história, do seu chão é a melhor maneira de se ter propriedade sobre um tema. E com o Mocotó é assim, sertanejos falando de comida sertaneja. Quando olhamos para os nossos ingredientes e nosso repertório culinário, o fazemos sem dar as costas ao mundo. Pelo contrário, estamos sempre procurando referências que possam ser agregadas à nossa cozinha.

Qual a sua relação com o Nordeste?
Sou filho de nordestinos sertanejos e passei boa parte da minha infância por lá. Ainda hoje boa parte da família dos meus pais está por lá e sempre que posso vou lá para visitá-los e fazer pesquisas. Tenho certeza de que só poderemos ter uma grande cozinha nacional se entendermos e excedermos a cozinha regional.

Como é a sensação de ser eleito um dos 100 brasileiros mais influentes pela Revista Época, e ainda o único chef da lista?
Foi uma grande surpresa e, pra mim, só faz sentido essa indicação se pensarmos que foi motivada pelo nosso pioneirismo em defender e evoluir a cozinha regional, a cozinha sertaneja. Conheço muitos cozinheiros mais talentosos que eu, mas não é meu papel questionar a indicação, né?

Como foi a parceria com o Azeite de Oliva Espanhol e a criação das receitas para o E-BOOK?
Já estamos usando os azeites espanhóis há algum tempo no restaurante e fazer o e-book foi um grande prazer. É ótimo poder mostrar como o azeite é universal.

Essa é para quem ainda não conhece o Mocotó: o que o paulistano pode esperar ao visitar a casa?
Boa comida e boa acolhida.

O que planeja para um futuro próximo, tanto para o Mocotó quanto para sua carreira como chef?
Estamos apenas começando, o melhor está por vir!


Chef Rodrigo Oliveira em um dos eventos do Atelier Gourmand:






terça-feira, 11 de outubro de 2011

Os novos brigadeiros


O brigadeiro tradicional, feito com gemas, chocolate em pó e leite condensado, está em via de extinção. Pelo menos é o que parece, diante das releituras de formatos, ingredientes e até adereços. Novos tempos, novos sabores e novos preços.

A última novidade são as "jóias" criadas pela Brigadeiros by Cousin's. O brigadeiro de ouro leva pó e pétalas de ouro comestível; o de diamante, traz uma pedra brilhante feita de açúcar. Custam, respectivamente, R$48,90 e R$51,90 a unidade.

A receita tradicional também ganha mais tempo na panela pelas mãos da doceira Juliana Motter, da Maria Brigadeiro, transformando-se num caramelo de brigadeiro. As balas vêm dentro de um minibaleiro e custam R$45,00 (10 unidades). Já a carioca Louzier Lessa lança os brigadeiros de goiaba (R$1,80) e o de milho verde (R$2,00).

(Matéria da Revista Menu)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Mercado Municipal Paulistano


O melhor sanduíche de mortadela, pastéis, bolinhos de bacalhau, chopp gelado e muitas frutas exóticas são os destaques do Mercado Municipal, mas conhecido como "Mercadão".

Inaugurado em 1933, o Mercadão foi construído para substituir o mercado velho que ficava na Rua 25 de Março, local onde os ambulantes vendiam de tudo. Hoje, é um dos principais pontos turísticos da capital.

Conhecido por sua riqueza gastronômica, o Mercadão abriga cerca de 300 boxes e recebe, aproximadamente, 50 mil pessoas por semana. Lá se encontra de grãos a chocolates, frutas a embutidos, passando por vinhos, doces, queijos, carnes e temperos.

Com uma área de 12.600 metros quadrados e um acabamento sofisticado, o local possui um mezanino de dois mil metros quadrados, destinado à praça de alimentação, que sempre fica cheia aos finais de semana.

Além de shows, apresentações teatrais, feiras de artesanato e eventos diversos, há aulas de culinária e outros eventos ligados à gastronomia no Mercado Gourmet, uma cozinha equipada e liderada pelo Chef Alex Caputo que dá aulas no Atelier Gourmand.

Além disso, o Atelier e Alex Caputo promovem visitas ao Mercadão no Sábado Gourmand. Confira em nosso site: www.ateliergourmand.com.br

(matéria da revista Free São Paulo)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Quinoa, o poderoso grão


Não é por acaso que a quinoa alcançou o reconhecimento da ONU como um dos alimentos mais completos do planeta, ao reunir uma grande concentração de aminoácidos essenciais, fibras, proteínas e vitaminas, além de substâncias relacionadas ao desenvolvimento da inteligência, à rapidez de reflexos e à funções como a memória e o aprendizado.

O vegetal, cultivado nas regiões andinas há pelo menos 5 mil anos, é produzido principalmente na Bolívia, o maior fornecedor mundial. O poderoso grão previne doenças como o câncer de mama, osteoporose e problemas cardíacos, bom como aumenta a imunidade do organismo e a capacidade de recuperação dos tecidos. É também indicado para dietas de perda de peso, por conter fibras que regulam o intestino e aumentam a sensação de saciedade.

Rica e balanceada, além de suas proteínas únicas, a quinoa também fornece açúcares, óleos ricos em ácidos linoléicos, fibras, minerais e vitaminas. Fácil de digerir, a quinoa é um alimento leve, de fácil digestão, em comparação a grande maioria dos outros grãos. Além de ser livre de glúten, o que a torna o alimento apto para celíacos.

Fácil e simples de preparar, um prato feito à base de quinoa leva 15 minutos para ser feito. Além disso, o alimento pode substituir quase qualquer outro grão em muitas receitas. Tem um gosto delicioso e pode ser usado para preparar desde pratos principais até saladas.

A leveza da quinoa combinada à sua versatilidade em pratos frios como saladas e sobremesas, fazem dela uma fonte ideal de nutrição.

Inclua a quinoa em seu cardápio!

(Revista Free São Paulo)

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Comer e Beber em New Orleans

Apaixonado por jazz, blues e pela boa gastronomia, o músico polivalente, Ed Motta, revela suas melhores dicas da capital mundial do jazz!

Martinique Bistro: Comida francesa deliciosa com toque caribenho. Não deixe de provar o mexilhão preparado com vinho branco.


Commander's Palace: Um dos restaurantes mais lendários da cidade, está localizado em um casarão incrível no Garden District.


Herbsaint: Além da cozinha assinada pelo premiado Chef Donald Link, a dica tem janelões de vidro que são perfeitos pra ver o movimento da Avenida Saint Charles.


August: Sofisticado, o restaurante oferece culinária francesa contemporânea e ingredientes frescos em um prédio histórico do século 18.



Café Amelie: O pátio, romântico e superarborizado, é o destaque do local em pleno French Quarter. Além dos pratos, há sanduíches e coquetéis deliciosos.



(Matéria da Revista Joyce Pascowitch)



quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Popelini e suas carolinas


Na próxima visita a Paris, esqueça os famosos macarons. A dica é conhecer a charmosa Popelini, nova doçaria da cidade que serve exclusivamente choux à la crème, mais conhecidos por aqui como "carolinas".

Todos os dias, uma grande variedade dos pequeninos doces é preparada pela dona da ideia, Lauren Koumetz, e uma equipe de chefs de pâtisserie que tem no currículo passagem pela tradicional Ladureé.

Entre os sabores, baunilha de Madagascar, rosa, caramelo de manteiga salgada e por aí vai. Ótima dica para abastecer as energias durante o passeio pelo bairro do Marais.

(Revista Joyce Pascowitch)

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Boca a Boca


Tem uma nova mania gastronômica rolando em São Paulo. O talentoso chef Airys Kury, ex-Fasano, promove jantares secretos em sua própria casa, em Pinheiros.

Com peças de design assinadas, mobiliário francês e serviço impecável, o disputado Chez Airys inclui bistrô, sala de jantar, living e terraço.

Entre as promessas do cardápio, um inusitado arroz de jaca. Em tempo: além de fazer a reserva, é preciso ser indicado por alguém para conseguir uma mesa.

Quem já foi?: Paola Oliveira, Carolina Ferraz, Giulia Alterio, Candy Brown e muitos outros.
(Nota da revista Joyce Pascowitch)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Balcão Disputado


Jantar no Chef's Table at Brooklyn Fare é para poucos. Poucos mesmo: são apenas 18 banquinhos no balcão, em forma de "U". O restaurante do chef mexicano Cesar Ramirez ganhou duas estrelas no superexigente Guia Michelin e transformou-se em um dos lugares mais disputados de Nova York.

É preciso fazer reservas com quase dois meses de antecedência e, ainda assim, corre-se o risco de não conseguir lugar. Os horários do menu degustação são predeterminados: de terça à quinta, às 18h30 e 19h15 e sextas e sábados , às 18h30, 19h15 e 21h30.

Detalhe: o Chef's Table não vende bebida alcoólica, por isso, cada um deve levar sua própria garrafa, como dizem os americanos: BYOB, acrônimo de "bring your own bottle".

A decoração do restaurante é bem simples, com panelas de cobre penduradas no teto. Um detalhe charmoso: Ramirez é apaixonado por porcelana e as estampas dos pratos nunca se repetem na mesma noite.

Para quem se animou, vale dizer que os frutos do mar são a marca registrada do chef que adora culinária japonesa. O menu fixo custa US$135 por pessoa.

(Matéria da revista Joyce Pascowitch)

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Sukiyaki


O sukiyaki, ou sukiaki, é um prato japonês que estimula a convivência humana, pois surgiu para ser dividido com outras pessoas. Compara-se ao fondue bourguignone dos europeus, que aliás nada tem a ver com a de queijo, pois nele não se funde a carne, frita-se em óleo. O nome vem do fato de utilizar o mesmo equipamento do fondue de queijo.

Originalmente, o sukiyaki era um prato único e comunitário preparado em uma grande caçarola e, aparentemente, surgiu na Idade Média, mas outras informações dizem ter origem rural.

A palavra compõe-se de suki, que designa rastelo e yaki, assar. Em outras palavras, significa assar com rastelo , um instrumento dotado de dentes para aplainar a terra lavrada. Com ele, os camponeses colocavam os alimentos diretamente no fogo, sem precisar levar ao campo os utensílios de cozinha.

Hoje o sukiyaki se converteu em prato requintado. Nos restaurantes, fazem-no na frente do cliente, em panela de ferro especial, onde todos se servem. Daí o efeito de reafirmar laços afetivos e familiares à mesa. Além disso, é muito gostoso e, por ser cozido e não cru, inicia muitas pessoas na rica e saborosa culinária japonesa.

(Matéria da revista Gosto)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A Onda dos Gastrobares

No doiZ, um ambiente moderno é cenário para drinques clássicos


Antigamente, ir a um bar significava beber e consumir frituras, o que continua sendo um belo programa, mas a tendência agora é comer cada vez melhor nesses pontos da boemia.

Comidinhas mais criativas e elaboradas estão ganhando espaço na mesa com a onda dos gastrobares. No Rio de Janeiro há duas novidades que seguem esse caminho, o doiZ, em Botafogo, e o Q, no Leblon. No doiZ, do chef Fábio Battistella, que já tinha se consagrado com o Meza Bar na mesma quadra, os quitutes surpreendem.

Há, por exemplo, canapés de bife à cavalo, feitos com ovos de codorna. Sem perder o clima informal que todo bar deve ter, oferece pratos com qualidade. As canastrinhas são bolinhas de queijo da serra da Canastra servidas com creme de goiaba que dissolvem-se na boca, não são gordurosas e mostram o cuidado ao desenvolver o menu. Fábio acaba de voltar da Índia, do Word Class, campeonato mundial de coquetelaria, e trouxe de lá inspiração para a carta de drinques.

No Q, dos mesmos sócios do Quadrucci, o chamado mix de boteco vem com coxinha de pato confit, dadinhos de tapioca com grana padano e ovo de codorna com maionese trufada. Na mesma onda, o Bar D'Hôtel, que completou 10 anos e passou por uma ampla reforma, agora está nas mãos da chef Maria Victória Oliveira, que desenvolveu aperitivos como o grana padano servido com melaço de romã.

É ou não é uma evolução nos bares?

(Matéria da revista Gosto)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O OVO em grande forma

No interior da França, a receita caseira com azeite, queijo de cabra e trufas negras enobrece o ex-"vilão"

Em viagem pela França, visitamos a pequena Sarlat, na Dordonha, região do famoso "paradoxo francês". Esse estudo científico observou alto consumo de gordura saturada e colesterol nos alimentos, confrontado com a baixa incidência de doenças cardiovasculares dos habitantes, provando que antioxidantes oriundos de frutas e vegetais e atividade física integram o grupo protetor às doenças do coração.

Certa tarde, uma companheira de viagem diz sentir vontade de comer um omelete e afirma ter o endereço certo: um pequeno restaurante familiar, perto de onde estamos. Para me convencer, enumera os valores nutricionais do ovo, ressaltando que ele foi reabilitado do papel de "vilão" da saúde. Ovos fornecem proteínas de alto valor biológico, necessárias à produção dos músculos, e são também importante fonte de vitaminas lipossolúveis, atuantes no sistema de defesa às infecções e no funcionamento do sistema cerebral. Além disso, possuem muitos carotenoides, pigmentos relacionados à proteção celular e importantes funções neuronais, como a visão e a memória. Podemos comer até 3 ovos por semana, sem medo de colesterol.

A receita, a colega diz, leva queijo de cabra (pobre em gordura saturada, a grande vilã da arterosclerose) e um leve polvilhar de trufas, frescas e raladas o prato sobre o omelete. os microelementos presentes nas trufas (zinco, selênio e magnésio) são importantes na melhora de situações de estresse e fraqueza e estimulam o funcionamento das células e a produção de anticorpos.

Chegando a Sorges, capital da trufa francesa, vamos ao bistrô de madame Deborah, senhora de 75 anos, profunda conhecedora da culinária com trufas. De um enorme cesto, ela retira os ovos que são quebrados dentro de um grande pote, batendo-os de forma displicente e ritmada. Tempera o líquido amarelo espumante com sal, pimenta ralada na hora e azeite, o que agrega à receita muitos antioxidantes - no caso, os famosos fenóis, produtos do suco da polpa da azeitona que se misturam na prensagem ao óleo do caroço.

Já na temperatura certa, uma velha frigideira acomoda o ovo batido que, rapidamente, começa a tomar forma. Com as mãos ágeis, nossa anfitriã adiciona grandes nacos de queijo de cabra que logo amolecem, sinal para que Deborah incorpore talos de espinafre antes de dobrar o omelete em meia-lua. A essa altura, já ao sabor de um vinho tinto regional, recebemos a iguaria : uma massa amarela mesclada de verde, vertendo gotas leitosas. Resta o toque final: lá vem a cozinheira com um ralador e várias trufas negras escuras e brilhantes nas mãos, ralando-as ao gosto dos fregueses. O sabor é tão antológico que induz à conclusão: privar-se do ovo é um equívoco.

(Matéria da revista Gula - por Dr. Daniel Magnoni, cardiologista do Hospital do Coração e Nutrólogo do Instituto de Metabolismo e Nutrição)

Conheça um pouco mais sobre Trufas em:


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Queijo Cheddar


Apesar de encontrarmos o queijo Cheddar na forma de creme, praticamente fundido, esta não é a verdadeira identidade deste queijo.

O Cheddar, que é de cor amarelada, possui uma consistência firme e é originário da Inglaterra. A forma que costumamos encontrá-lo no Brasil é uma fórmula americana.

O verdadeiro Cheddar só pode ser produzido nos condados de Somerset, Devon, Dorset e Cornwall. A iguaria possui proteção da IGP (Indicação Geográfica Protegida), um selo europeu que abaliza os produtos gastronômicos e agrícolas fabricados nos países do velho continente.

(Jornal Universo Gastronômico)

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Gnocchi con Zabaglione di Botarga al Profumo di Tartufo



(rende 4 porções)
Ingredientes para a massa:
1kg de batata
200g de farinha de trigo (e mais, se necessário)
200g de queijo ralado
50g de manteiga sem sal
azeite de tartufo, sal e pimenta do reino a gosto

Ingredientes para o molho:
200g de queijo parmesão ralado
500ml de creme de leite fresco
1 colher (sopa) de manteiga
1/2 cálice de vinho branco seco (de boa qualidade)
4 gemas de ovo caipira (peneirada)
2 colheres (sopa) de bottarga granulada (ou laminada)
sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo do Gnocchi:
1) Passe as batatas pelo espremedor e espalhe a massa sobre uma mesa; deixe um círculo no meio
2) Acrescente os demais ingredientes e misture bem
3) Faça os gnocchi e cozinhe-os em água e sal

Modo de preparo do molho:
1) Em uma panela aquecida, coloque a manteiga, acrescente o vinho e deixe evaporar o álcool
2) Coloque o creme de leite, o parmesão, deixe ferver e tempere a gosto
3) finalize com as gemas de ovo e a bottarga

Finalização:
Distribua os gnocchi quentes em pratos individuais e regue com o molho e azeite de tartufo.
Sirva imediatamente.

(Revista Prazeres da Mesa)


A Empório Tartufi é uma empresa Brasileira especializada na importação de Trufas frescas e produtos Italianos gourmet, parceira do Atelier Gourmand!.Não deixe de visitar o site!

http://emporiotartufi.blogspot.com/

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Quem comeu, comeu!


Carismático como ele só, Luiz Trozzi, o Gijo, é quem toca desde os 19 anos a Casa Gijo, na Vila Mariana, em São Paulo. A linguiçaria, com menos de 20 metros quadrados, é frequentada por famosos e anônimos.

Tão convicto da qualidade de seus produtos, Gijo gosta de repetir o bordão: "Quem comeu, comeu". Além das linguiças, o outro carro-chefe por lá é a Sardela, receita que aprendeu com uma tia nascida na região de Abruzzo, Itália. "São diversos os segredos do preparo", diz.

Para começar, o aliche precisa ser lavado com vinagre na dosagem certa. "É também muito importante não errar a mão na hora de temperar com azeite, orégano, alho e páprica, senão desanda tudo", finaliza o gênio dos embutidos e antepastos feitos de maneira mais artesanal possível.

Como Gijo duvida que alguém consiga esse mesmo sabor em casa, é melhor garantir dando uma passada em sua loja, que fica aberta também aos domingos e feriados.


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Escondidinho de charque com purê de mandioca

O escondidinho foi batizado em Pernambuco, no século passado, mas ninguém sabe onde isso aconteceu. A receita original manda usar charque ou carne seca desfiada, temperada com cebola, alho, pimenta, cebolinha verde e manteiga de garrafa. Em seguida, a preparação vai para uma travessa onde é coberta com purê de mandioca.

Receitas heterodoxas trocam esse ingrediente pela batata. Também substituem o chrque ou carne-seca por frango, peru ou carne moída. O nome do prato se deve ao fato de o purê "esconder" o "recheio"!



Receita de Escondidinho de charque:

Ingredientes:
Charque
1/2kg de charque de boa qualidade, limpo e sem nervos
200ml de manteiga de garrafa
250g de cebola cortada em finas tiras
200g de cebolinha picada

Purê de mandioca
1kg de mandioca
200g de cebola picada
150g de alho picado
100g de manteiga
350ml de leite
250g de queijo coalho ralado para salpicar
Sal e pimenta-do-reino moída na hora

Modo de preparo:
Charque
1) Lave o charque em água corrente, corte-o em pedaços e deixe-o de molho por cerca de 24 horas na geladeira, trocando a água algumas vezes. Depois de dessalgado, cozinhe o charque na panela de pressão até ficar macio. Escorra e desfie a carne, retirando toda a gordura.
2) Em uma frigideira préaquecida, coloque a manteiga de garrafa, depois o charque desfiado e frite até a carne ficar crocante. Acrescente a cebola e misture bem. Finalize com a cebolinha picada.

Purê de Mandioca
1) Descasque a mandioca e cozinhe.
2) Em uma panela refogue a cebola e o alho na manteiga. Acrescente a mandioca e misture bem. Coloque o leite e em seguida passe tudo no processador, até adquirir consistência de purê.
5) Tempere com sal e pimenta.

Montagem:
1) No fundo de um prato, coloque uma capada de purê e espalhe o charque em cima. Disponha mais uma camada de purê, de maneira a cobrir toda a carne.
2) Salpique por cima do purê, o queijo coalho ralado e leve ao forno alto pra gratinar.
3) Sirva imediatamente.

(Texto e receita da revista Gosto/ago.2011)

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Comer e Beber em Praga

Malvino Salvador, ator e apaixonado por Praga, na República Tcheca, dá dicas de onde comer e beber nesta cidade de belas paisagens e programas charmosos. (Revista Joyce Pascowitch)


Hergetova Cihelna: Fica às margens do rio Vltava, conta com mesas ao ar livre e a gastronomia é variada.



Le Bistrot de Marlene: Ideal para provar comida francesa de qualidade. O charmoso restaurante fica na zona central de Praga.




Terasa U Zlaté Studne: Do alto do prédio U Zlaté Studne, é um restaurante que prestigia a culinária local, além de ter uma ótima carta de vinhos e vista diferenciada.




Malostranská Pivnice: O tradicional restaurante oferece pratos de origem tcheca. Tudo de primeira.




La Bodeguita Del Medio: Com fotos de Che Guevara e Fidel Castro nas paredes, o animado bar tem cardápio e bebidas inspirados na cultura cubana.



sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Dose Certa - parte 2

Angus Winchester também dá dicas sobre os melhores bares de Nova York! Confira!!!

Little Branch: Com jazz ao vivo, funciona em um pequeno porão e tem coquetéis deliciosos. Não deixe de provar o Penicillin. (foto abaixo)



Clover Club: Destaque do Brooklyn, oferece drinques aveludados. (foto abaixo)



Pegu Club: Considerado o marco zero para coquetéis em Manhattan, tem como anfitriã a mixologista (que cria coquetéis diferenciados) e figura conhecida nesse universo: Audrey Saunders. (foto abaixo)



Death & CO. : Escondido atrás de uma estrutura de madeiras escuras, esta boate serve - com estilo - um dos melhores drinques da cidade para os descolados do lado east. (foto abaixo)



PDT (Please Don't Tell): Pequenino, oferece drinques assinados e inovadores. Entra-se por uma cabine telefônica em uma loja de hot-dog. Imperdível! (foto abaixo)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Dose Certa!

Angus Winchester é conhecido internacionalmente por preparar o martíni perfeito. Embaixador global do gim Tanqueray, considerado um dos mais renomados bartenders do mundo e fundador de uma das primeiras consultorias de coquetelaria, o inglês revela à revista Joyce Pascowitch os melhores bares de São Francisco!

Bourbon & Branch: Este speakeasy (bar pouco divulgado e reduto deslocado) da costa oeste mostra como um "bar proibido" deve ser: elegante, clássico e atemporal. (foto abaixo)



Smuggler's Cove: O melho entre os novos tiki bares do mundo (bar com temática inspirada na cultura tiki, da Polinésia) traz ótima seleção de rum. (foto abaixo)



Rickhouse: Lindo e bem frequentado, é um bar impressionante. A decoração é repleta de madeira escura. (foto abaixo)



Tommy's Mexican Restaurant: O melhor bar de tequila do planeta! É aconchegante e costuma reunir personagens peculiares da cidade. (foto abaixo)



Alembic: Prepara coquetéis clássicos que acabaram esquecidos por outros bares. (foto abaixo)



quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Ritz-Carlton em Hong Kong

A vista (arrebatadora) é o grande destaque do Ritz-Carlton de Hong Kong. Extremamente luxuoso, como manda a cartilha da marca hoteleira, o projeto ocupa 16 andares de um dos prédios mais altos do destino chinês, em cima da Victoria Harbour.

Além dos 312 quartos, o terraço, a piscina gigantesca e todas as salas do spa têm localização privilegiada.

Entre as tentações gastronômicas servidas nos diversos restaurantes disponíveis, tapas asiáticas, pratos italianos e a clássica comida chinesa.


(Revista Joyce Pascovich - Agosto 2011)

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Roteiro com as melhores lojas de doces de Paris

Seja qual for o destino, viagens sem compras não tem graça! Confira a seleção de lojas de doces que a colunista Carolina Carnicelle, dona da Folie, fez para a revista Joyce Pascowitch!


Pierre Hermé: O mais bacana? Os sabores inusitados dos macarons. Nesta temporada, por exemplo, tem de aspargos com azeite de avelãs, ervilha com menta, cenoura com laranja e canela, feijão, chá verde, gengibre e limão.



Sadaharu Aoki: Típica doceria de japonês: tem doces visualmente perfeitos que parecem de mentira, mas são bem gostosos.



Un Dimanche À Paris: O melhor macaron de Paris fica nesta loja em Saint-Germain-des-Prés. A variedade não é grande, mas o sabor é delicioso: desmancha na boca.



Mamie Gateaux: Fofo, este local lembra uma casa de avó. Tem o melhor bolo de chocolate do mundo: bem leve, parece musse!



Ladureé: Apesar de ser a loja com mais turistas, recomendo a unidade da Champs-Élysées, linda! Além dos macarons, o café da manhã é delicioso. Minha dica é o chocolate quente, forte e cremoso, e o croissant bem macio.